Corpo e Mente

Conheça o impacto do uso excessivo de telas na saúde

27/2/2025
Kurotel
Conheça o impacto do uso excessivo de telas na saúde

O uso excessivo de telas tem se tornado uma preocupação crescente. Embora as telas ofereçam benefícios em termos de comunicação, aprendizado e entretenimento, seu uso prolongado e constante pode afetar negativamente a saúde física e mental. A exposição excessiva à luz azul, por exemplo, pode prejudicar o sono, enquanto o sedentarismo associado ao tempo diante das telas contribui para o aumento de problemas como obesidade e doenças cardiovasculares. Além disso, o impacto psicológico, como o aumento do estresse, ansiedade e distúrbios emocionais, também tem sido amplamente discutido.

"O uso excessivo de telas, TVs, celulares, computadores ou tablets, causa interferência na qualidade do sono, distúrbios alimentares e está associado ao desenvolvimento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão", afirma o psicólogo Auro Azevedo, da equipe técnica do Kurotel.

Segundo ele, existe uma relação entre o uso excessivo de dispositivos móveis ou computadores e o aumento dos níveis de estresse e ansiedade. "A sensação de prazer obtida com o uso de telas é resultado de um processo neuroquímico de descarga do neurotransmissor dopamina, resultando em uma associação da tarefa com o prazer obtido, aumentando assim o desejo de repetir a tarefa em busca de mais prazer. Quando o processo de busca de dopamina não se concretiza, a sensação de frustração e desmotivação se instala", explica.

O uso excessivo de telas, de acordo com Auro, também está relacionado ao aumento de problemas de sono, interferindo severamente no ciclo circadiano, responsável pela coordenação dos sistemas mentais e físicos. "Quando o dia se inicia, a luminosidade solar estimula a liberação do hormônio cortisol, responsável pelo despertar e, ao final do dia, a redução da luminosidade estimula o organismo a produzir o hormônio melatonina, responsável pelo relaxamento e sono", afirma.

"A luminosidade das telas provoca um desequilíbrio no ciclo circadiano, tendo interferência direta na qualidade do sono, memória, cognição, irritabilidade e desenvolvimento de doenças como diabetes, hipertensão, cardiopatias e obesidade", completa ele.

Há ainda interferência na qualidade do sono, na redução do sono reparador, causando aumento da irritabilidade, prejuízos na memória, na cognição e prejuízos cognitivos, sociais e emocionais. Falando nisso, pode haver também o surgimento da síndrome FOMO (Fear of Missing Out) ou "medo de ficar de fora".

"Essa é uma condição em que o indivíduo se sente com um medo irracional de perder alguma informação em tempo real. Algumas pessoas constantemente conectadas podem desenvolver esse medo de perder informações importantes, como notícias importantes ou vitais ao se desconectar das redes", informa o psicólogo Auro Azevedo.

 Problemas físicos
A postura também pode ficar prejudicada pelo uso excessivo de telas, como explica Auro. "O uso prolongado de telas tem influência importante no desenvolvimento de postura corporal inadequada, podendo ocasionar lesões importantes, fadiga, sequelas em regiões como pulsos, coluna cervical, ombros e lombar".

Além disso, o problema está associado ao desenvolvimento de doenças como obesidade ou sedentarismo. Segundo o psicólogo, o uso excessivo de telas interfere no ciclo circadiano e na qualidade do sono, tem forte relação com prejuízos cognitivos, sociais, emocionais e na diminuição do tempo reservado para outras atividades, como lazer e atividades físicas. Interfere diretamente na qualidade do sono e no aumento da massa gorda.

Impactos diferentes para crianças e adultos
"Crianças estão constantemente em processo de desenvolvimento do cérebro, principalmentedurante a primeira infância. O uso excessivo de telas em crianças está associado a prejuízos na formação neuronal das crianças e também aumenta a possibilidade de desenvolvimento de quadro de miopia, aumento da irritabilidade, interferência na coordenação motora, aumento do sedentarismo, prejuízos na fala, nas interações e no aprendizado. Já adultos devem limitar o uso diário de telas e evitá-las duas horas antes de dormir", explica Auro Mauro.

O psicólogo afirma que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças de até dois anos não tenham contato com eletrônicos que possuam telas. Para as crianças entre 6 e 10 anos, o tempo máximo indicado é de duas horas por dia.

Como minimizar os efeitos negativos do uso de telas
Auro Azevedo traz algumas recomendações que podem minimizar os efeitos negativos do uso excessivo de telas na saúde. "Usar filtros nas telas (modo noturno), limitar o tempo de uso de telas, evitar o uso de telas duas horas antes de dormir, acompanhar o controle do tempo de utilização (a maioria dos equipamentos tem esse controle), desligar o celular no período de sono, não utilizar TV no quarto e não verificar o horário no celular quando despertar no meio da noite", recomenda.


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Auro Mauro Azevedo - Formação em Psicologia pela Universidade de São Marcos (2001). Pós-graduação em Psicologia Jurídica: Família, Infância e Juventude pelo Instituto de Psicologia de São Paulo (2005). Pós-graduação em Psicologia Hospitalar pelo Hospital de Clinicas - FMUSP (2006).  Pós-graduação em Terapia Cognitivo-Comportamental TCC pela Faculdade Metodista (2023). Mestrado em Neurologia/Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (2012).

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