O ano novo chegou e, finalmente, estamos em 2021! Neste período de final – e começo do novo ano – as pessoas têm uma tendência a fazer uma retrospectiva do que passou e refletir sobre quais os propósitos firmados que foram realizados, e quais não foram possíveis efetuar. Por isso, confira os 07 passos elaborados pelo psicólogo do Kurotel, Michael Zanchet, para manter as suas resoluções de ano novo e fazer de 2021 um ano melhor e mais feliz.
Com a proximidade do Natal e do Réveillon, a sociedade tem uma tendência pela busca da caridade, o senso de solidariedade aumenta. Possivelmente, isso acontece porque se analisa o ano corrido e se percebe o quanto está próximo do fim.Tudo isso acontece porque não somos projetados para a perda, então se alivia a culpa com a solidariedade. No entanto, isso é positivo, tanto para quem faz quanto para quem recebe.
O importante agora é ter lucidez. Faça uma retrospectiva leve do seu ano: o que funcionou, o que não aconteceu e por quê.Lembre-se que você é um ser humano, tem situações na vida que se necessita tempo e maturidade para poder se tornar eficaz na sua vida. Por isso, se permita reforçar o positivo e aprender com os equívocos, respeitando o seu tempo. Tenha bons propósitos para 2021 e viva um dia de cada vez.
Não basta apenas pensar nas resoluções de final de ano. Agora é hora de estabelecer novas metas e propósitos de vida. Elas nos motivam para ter objetivos firmados consigo mesmo.Por isso, crie metas imediatas, de médio e longo prazo. Além disso, visualize o que está bom na sua vida e mantenha.
Tenha metas pessoais, de saúde, como: começar uma atividade física, alimentar-se melhor, ter relaxamento no seu contexto de vida. Quais aspectos você analisa no corpo físico que você gostaria de modificar? E o que é possível? Talvez, reduzir seu peso corporal, melhorar a estética dos seus dentes, melhorar seu condicionamento físico, entre outras possibilidades.
Que propostas você tem para sua vida profissional? No âmbito econômico e patrimonial, o que você gostaria de modificar? O importante é definir quais são os seus objetivos e, posteriormente, verificar como alcançar e dividir essas metas nos 12 meses do ano.
Em 1900 o dia tinha 24 horas, em 2021 da mesma forma e em 2050 será igual. O que tem se modificado é a percepção que a sociedade tem em relação ao tempo. A velocidade com que as informações ocorrem são imediatas, a tecnologia alavancou essa velocidade e facilitou a propagação e resolução de muitos aspectos. Mas, antes de tudo, comece a exercitar a viver o presente primeiro, mais incidência no agora e menos no passado e futuro. Lembre-se do básico, que é o principal:
O convite que tenho para você é que tenha consciência de que os anos passarão e de que cada ano é composto por 12 meses. Se você quer tornar o seu ano mais leve, de janeiro a dezembro, cuide do seu corpo, do seu sorriso, do espírito de solidariedade, do divertimento, da família, do amor, das amizades, da espiritualidade. Dessa forma, você não irá sobrecarregar o mês de dezembro com tudo aquilo que você não fez e iniciará o ano com maior bem-estar.
Você já parou para pensar na relação que se estabelece com o tempo e a tecnologia? Você pode ter uma relação de otimização ou de escravidão. A primeira, faz com que as informações andem, sejam delegadas e sobra mais tempo para si. A segunda, gera aprisionamento e diminui o tempo para si.
Delegar é destacar, assinalar a alguém para fazer algo para mim, requer confiança, segurança e maturidade para isso. Quando delego, “eu não faço” é o outro que faz; não adianta delegar e conferir se o outro fez, pois dessa forma não confio, ou seja, não delego. A arte de delegar e dizer “não” são fundamentais para termos mais tempo para nós mesmos. Aquele que faz tudo para os outros e não faz nada para si, acaba fazendo aquilo que não quer e deixando de ter tempo para si.
Tudo aquilo que priorizamos temos capacidade de inserir no nosso contexto de vida, mas aquilo que não priorizamos não somos capazes de organizar, pelo simples fato de não querer fazer isso. Enfim, a vida não tem graça se não usufruímos o que conquistamos, se temos o norte da vida no ‘’ter” e não no “ser”, não damos significado para as conquistas. Vida de acúmulos e pouco gastos.
Ter tempo para observar a respiração, sentir o gosto dos alimentos, ver a expressão de um sorriso, sentir a lágrima da emoção, perceber o caminhar, sentir-se importante por ter feito a diferença na atividade profissional, investir tempo na construção de laços fortes com a família e os amigos, sentir a temperatura corporal subindo na atividade física e a gota de suor dissipando-se no exercício, observar os benefícios de cuidar de si.
O presente é tudo que temos, pois o passado passou e o futuro está por vir, somente temos certeza é do momento. O sentido da vida é perceber e dar significado aquilo que você faz, caso contrário você é um tarefeiro que não sabe o que está fazendo. Lembre-se: uma área não cobre outra área. Se você é bem sucedido profissionalmente e não tem saúde, não adianta; se você tem dinheiro e não tem amigos e família, não adianta; por isso qualidade de vida tem a ver com o desenvolvimento constante entre físico e o mental, família, afetividade, profissional, financeiro e espiritual.
Reflita, priorize a sua saúde: exercite-se, perceba a respiração, sorria, beba água, alimente-se de três em três horas, como frutas e verduras, trabalhe, estude, cultive amigos, preserve e construa a sua família, cultive a natureza, ganhe dinheiro, gaste o dinheiro dando significado, cultive a espiritualidade em si para refletir nos outros, faça boas ações. A vida é feita de escolhas, opte em priorizar tempo para si, pois assim fica mais fácil de ter momentos de felicidade e aumentar o seu bem-estar.
Psicólogo do Kurotel Michael Zanchet CRP: 07/13384